Área de projeto Vila Industrial | Campinas

As imagens da área de projeto mostradas abaixo são de minha autoria e foram feitas em Agosto de 2008. Não houve mudança arquitetônica significativa, apenas alguns novos comercios instalaram-se na região e o sistema viário manteve-se inalterado.

Rua Francisco Teodoro, 2008.

Rua Sales de Oliveira, praça à direita, 2008.

Rua Sales de Oliveira face em frente à praça, 2008.

Rua Francisco Teodoro, 2008.

Av. João Jorge e incidência de comércio, 2008.

Área de projeto em vermelho. Fonte: Google Maps, 2010.

A formação do bairro Vila Industrial data do séc. XIX, sendo constituído como um dos primeiros bairros de Campinas. Apresenta rica oferta de infra-estrutura, além de estar próximo da região central. A área escolhida para a implantação (área 1 e 2 juntas) é uma área ainda ocupada mas em grande parte subutilizada (baixa densidade habitacional e comercio de pequeno porte) e será totalmente liberada para a realização do projeto. A oeste situa-se a Escola Primária Antonio Villela Filho (1), projeto do arq. Paulo Mendes da Rocha, de 1960 e o Teatro Castro Mendes (2) atualmente desativado para reforma.

A visita ao local favorece uma compreensão ainda mais ampla do espaço onde é possível constatar:

• Presença de uma grande praça arborizada que torna distante a relação com a Rua Sales de Oliveira propiciando uma eventual verticalização.
• A Rua Francisco Teodoro (ao norte) é uma rua tranquila e arborizada cujo calçamento é de paralelepípedos, porém circulam ônibus e há um ponto bem em frente à área 1.
• Ao sul em encontra-se a área da FEPASA (terreno desativado) cujos muros marcam fortemente a Rua Francisco Teodoro.
• A presença da escola e do teatro animam a área pela circulação de pessoas em horários variados.
• Há um comércio de caráter local já instalado (farmácias e padaria).
• Incidência de habitações verticalizadas no entorno.
• Presença de uma via expressa à leste (Av. João Jorge).
• Presença de uma empena cega (muro construído junto ao limíte do terreno que impede a abertura de janelas) de 6m de altura ao sul da área 2.

O projeto proposto objetiva que a nova estrutura edificatória e funcional (habitação, equipamentos, espaços livres, etc) constitua-se como uma reflexão frente à ação fortemente especulativa (e pouco investigativa) praticada pelo mercado, permitindo estabelecer novas relações entre o espaço construído, os espaços livres de uso público e a forma urbana.