quarta-feira, 20 de maio de 2009

Revista 2G | Josep Lluis Mateo


Revista 2G, capa traz o projeto para Borneo / Amsterdam.

A revista 2G é uma publicação espanhola editada pela Gustavo Gili.

Os números são temáticos e este (
n. 25) é dedicado à obra do arquiteto Josep LLuis Mateo (nasce em Barcelona em 1949, estuda arquitetura na ETSAB, faz seus estudos de doutoramento na UPC em 1994 e desde 2002 é professor de projeto na ETH de Zurich).

O conteúdo é dividido entre as principais obras do arquiteto, alguns artigos de colaboradores, uma entrevista feita ao autor por outro arquiteto (no caso
Iñaki Abalos) e sua biografia.

Destaque para os projetos de habitação para Borneo,
habitação social em Prat de LLobregat e La Maquinista, o Fórum de Barcelona, a piscina pública em Girona, a Biblioteca Europeia BEIC em Milão e a Casa unifamiliar em Mallorca para a qual o arquiteto Ignasi de Solá Morales* escreveu uma crítica: "Dédalo e Ariadna", seu último texto (morreu inesperadamente logo depois).


Habitação coletiva em Prat de Llobregat, 1996-2000.

Planta pavimento térreo.

Planta, pavimento "tipo".

Ignasi de Solá Morales foi arquiteto e filosofo. Nasceu em Barcelona em 1942 e morreu em Amsterdam em 2001. Foi catedrático de Teoria e História da Arquitetura na Faculdade de Arquitetura de Barcelona, tendo sido convidado como professor por diversas universidades americanas e europeias. Escreveu vários livros e artigos publicados nas mais importantes revistas especializadas do mundo. Dividia sua tividade entre a docência e o trabalho em seu escritório de arquitetura.

Para pesquisar habitação [e representação]


Revista Summa, habitação na Rua Loyola.

A revista Summa é uma publicação bimestral, argentina de arquitetura.

O número 87, de Junho de 2007 é dedicado à habitação coletiva e aos jovens arquitetos colombianos. Destaques para o texto de
Alfonso Corona Martinez sobre os desdobramentos da quadra urbana habitacional; o artigo "Casa sin habitante, reflexiones sobre el Pabellón Alemán en Barcelona" de Rafael Iglesia e os projetos Viviendas en la Calle Clay | Buenos Aires - Diegues Fridman Arquitectos e Associados e Campos Salles PH Urbano 09 | Buenos Aires - Arquitectonika, além de outros igualmente bons!


Projeto do Arquitectonika, 2005.


Projeto "Calle Clay", de Dieguez Fridman, 2006.


Corte, "Calle Clay", de Dieguez Fridman, 2006.

Pesquise também neste link do blog melhor_lugar da Profa. Cláudia Oliveira.


segunda-feira, 18 de maio de 2009

Formatos das folhas de desenho


Padrão ISO 216 para formatos de papel, fonte: Wikipedia, 2009.

A base para esta formatação é a adoção de 1 m2 de papel para o formato A0 e seus cortes derivam todos desta dimensão.

Conheça mais sobre estes formatos e padronizações AQUI!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Outros modelos de UH | Campinas


Mariana Scarpinatte: módulos lado a lado formando uma unidade quadrada. Área úmida ao centro organizando todos os demais espaços que podem ser abertos ou fechados de acordo com a necessidade do usuário.


Flaviane Ramos: módulos sobrepostos pelo maior lado. No piso inferior uso da área coberta como extensão da unidade. No piso superior um espaço fixo + banheiro (uso compartilhado) e possibilidade de compartimentação de mais um espaço e saída para o terraço externo.


Andrea Malaman: combinação de módulos lado a lado com ligeira elevação vertical conformando área de uso mais privativa e com possibilidade de isolamento pelo usuário. Otimização dos núcelos hidráulicos.


Rodrigo Zeni: aposta na desortogonalização e cria espaços seguindo os eixos não ortogonais ditados pelo partido. Todos os ambientes (exceto o banheiro) podem estar em contato segundo o desejo do usuário. Cria um terraço junto ao piso superior.


Adriana Barros: módulos sobrepostos lateralmente gera área coberta que é aproveitada pelo piso inferior. Posição estratégica do banheiro no piso superior potencializa seu uso, valorizando tanto o espaço interior (a área do banho mostra-se através de um material translúcido) como o exterior (desenho da abertura).


Larissa Pulz: Módulos sobrepostos de maneira desigual geram no segundo piso duas áreas distintas, a menor tratada como espaço úmido (banheiro), a maior como espaço de isolamento/relaxamento. A área central funciona como espaço de trabalho em contato com o piso inferior.


segunda-feira, 4 de maio de 2009

A Cidade Vertical e o Urbanismo Modernizador

SOMEKH, Nadia. A cidade vertical e o urbanismo modernizador.

São Paulo: Studio Nobel: Editora da Universidade de São Paulo: FAPESP, 1997.

Organização do volume

Apresentação

Introdução

1 - POR QUE OCORRE A VERTICALIZAÇÃO?


O que é a cidade vertical?


Explicando a verticalização: espaço e Estado

2 - O URBANISMO MODERNIZADOR EM SÃO PAULO


Modernidade, modernismo e modernização

Adensamento e rendimento: Vitor da Silva Freire

A cidade como negócio: Anhaia Mello

A modernização da cidade: Prestes Maia


3 - ORIGENS DA VERTICALIZAÇÃO EM SÃO PAULO: 1920-1929

A produção industrial em São Paulo

A intervenção do Estado: os melhoramentos urbanos e a legislação urbanística

A identidade de São Paulo e a verticalização

A verticalização em São Paulo 1920-1929


4 - A MODERNIZAÇÃO DA CIDADE VERTICAL: 1920-1939

A evolução da produção industrial

Preço da terra e verticalização

Infra-estrutura, demografia e preço da terra

A intervenção do Estado: a legislação urbanística e o Plano de Avenidas

O Plano de Avenidas

Verticalização: forma e função

Do ecletismo arquitetônico ao “estilo modernizado”


5 – CONCLUSÕES


BIBLIOGRAFIA


Síntese do Conteúdo

Este livro trata do primeiro período de verticalização na cidade de São Paulo. Destaca a ação do Estado como agente produtor do espaço, traves de intervenções e legislações urbanísticas, bem como a influência americana sobre o nosso pensamento urbanístico ocorrida a partir dos anos 20. Através de seu estudo, a autora demonstra como o urbanismo paulistano tem excluído a questão social de sua ótica. E por esta razão denomina-o urbanismo “modernizador”, contrapondo-se à caracterização de moderno ou modernista.


Entrevista com a autora: http://www.centrodametropole.org.br/zero/entrevistas_nadia.html


Texto elaborado por Mariana Vieira Siviero Chagas / UNIP Campinas